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sábado, 19 de junho de 2010

Estatística: A profissão do futuro

Estatística é a profissão do futuro:
1. DÁ PARA TRABALHAR ONDE VOCÊ QUISER
O Estatístico pode trabalhar desde área de esportes, política, combate a pobreza, análises arqueológicas, movimentações financeiras, qualidade, comparações de preços, diagnóstico de doenças, rendimento de produtos e/ou pessoas; enfim, onde há números para serem analisados, há necessidade de um estatístico.
O novo Estatístico é alguém que sabe conjugar, projetar e interpretar todos os dados já disponíveis para tirar conclusões reveladoras.

2. O PRÓXIMO EINSTEIN SERÁ UM ESTATÍSTICO

Em vez de imaginar hipóteses para serem provadas, será mais fácil coletar dados e mais dados, jogá-los em um megaprocessador e deixar que os números revelem explicações, teorias e relações que, talvez, nunca houvessem sido cogitadas. Na nova ciência, onde os números são abundantes, os dados não precisam de contexto: eles falam por si. E os grandes cientistas serão os que conseguirem enxergar a partir deles.

3. SOBRA INFORMAÇÃO

Estamos na era mais medível da história.
Uma gigantesca quantidade de dados disponíveis, unidas a ferramentas estatísticas capazes de triturar tantos números, oferece uma nova maneira de compreender o mundo. E ganhar dinheiro.
Empresas que conseguem interpretar e comercializar dados estão crescendo a uma velocidade estrondosa. Dados que podem ser preciosos para bancos, fábricas de iogurte, produtoras de filmes ou qualquer empresa que queira decifrar a cabeça dos consumidores para lucrar o máximo possível com eles.
Na era do petabyte o desafio não é mais armazenar dados, é dar sentido a eles.

4. FALTA GENTE

Gente que saiba transformar um amontoado de dados em informações relevantes passou a valer ouro.
Faltam profissionais no mercado. "As empresas procuram especialistas, mas não temos quem indicar", diz Dóris Fontes, coordenadora geral do Conselho Regional de Estatística do Sudeste. Ela participa de feiras de vestibular, instrui professores e distribui material informativo para mostrar que, numa era em que tudo vira dado numérico, o futuro de um estatístico é promissor.
No Brasil, há 1806 vagas em cursos de graduação em estatística. Mas isso não significa que 1806 entrem no mercado todo ano. Na UFPE, por exemplo, 30 pessoas que ingressam no curso, apenas 3 se formam. Segundo Dóris, o índice de evasão é alto porque muitos alunos chegam sem a base necessária para o aprofundamento em cálculo. Quem supera essa barreira costuma se dar bem.
Para concluir: um recém-formado ganha de R$ 2 000 a R$ 3500. Se além de números o profissional for comunicativo e tiver conhecimentos em gestão, esses valores dobram em 3 anos.

5. SOBREVIVE A CRISES

Quando o cenário econômico vai mal, contratam-se ainda mais estatísticos. Em 2008, a procura por estatística subiu 8 vezes em relação a 2007. "Eles entram com a missão de remapear o cenário das empresas, ajudar a planejar os remanejamentos, detectar onde se pode cortar custos, etc.", diz Danilo Castro, da PagePersonnel.
Muitos estatísticos cobram suas consultorias por hora (varia de R$ 50 a R$ 400).

6. TODO MUNDO ENTENDE

O avanço técnico permitiu a popularização da ESTATÍSTICA. "As decisões serão cada vez mais baseadas em dados, em qualquer que seja a área", diz Ana Carolina, da ACNielsen.
Os números provam, demonstram, argumentam. Diante deles, empresas descobrem como e pra quem vender. E consumidores, sem tempo e saturados de informação, assimilam melhor o que é transmitido com gráficos e números. Além disso, a maneira de apresentar essa informações está cada vez mais aperfeiçoada.
É impressionate; quanto mais se compreendem os dados, mais se quer saber.


"A ESTATÍSTICA É A ARTE DE TORTURAR OS NÚMEROS ATÉ QUE ELES CONFESSEM. E ELES SEMPRE CONFESSAM", DIZ ABRAHAM LAREDO SICSÚ - FGV

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